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Psicanalista Pode Diagnosticar tdah? Entenda o Papel da Psicanálise no Diagnóstico e Tratamento

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma das condições psicopatológicas mais discutidas na atualidade, especialmente devido ao aumento expressivo de diagnósticos nos últimos anos. Esse crescimento reflete não apenas uma maior conscientização sobre o transtorno, mas também levanta questionamentos sobre a precisão dos diagnósticos e a abordagem utilizada pelos profissionais de saúde mental.

Neste contexto, surge uma pergunta instigante: um psicanalista pode diagnosticar TDAH? Para além de uma simples questão técnica, essa indagação toca em aspectos fundamentais do diagnóstico diferencial em psicanálise e sobre sua prática clínica.

Este artigo, escrito por nossa psicóloga psicanalista, busca explorar a questão se um psicanalista pode diagnosticar TDAH com profundidade, oferecendo uma reflexão sobre as interseções entre psicanálise e os critérios diagnósticos do TDAH, além de contextualizar a relevância do tema frente aos desafios da saúde mental contemporânea.

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O Que é TDAH?

De acordo com o DSM – v, O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma psicopatologia caracterizada por padrões persistentes de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade, que afetam significativamente o funcionamento diário da pessoa, tanto em sua vida social quanto profissional ou acadêmica.

No caso da desatenção, a pessoa com TDAH pode apresentar dificuldades como cometer erros por descuido, ter problemas para manter a atenção em tarefas, parecer não escutar quando é falada diretamente, ou não conseguir terminar tarefas.

Além disso, é comum que essa pessoa tenha dificuldades em se organizar, evite tarefas que exigem concentração prolongada, perca objetos frequentemente, seja facilmente distraída por estímulos externos e se esqueça de compromissos cotidianos.

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Quanto à hiperatividade e impulsividade, os sintomas incluem movimentos excessivos como batucar ou remexer as mãos e pés, levantar-se frequentemente de lugares onde se espera ficar sentado, correr ou subir em locais inadequados, não conseguir participar de atividades de lazer tranquilamente, agir como se estivesse com o “motor ligado”, falar em excesso, interromper os outros e ter dificuldades em esperar a sua vez.

Os sintomas devem causar prejuízos claros no desempenho social, acadêmico ou profissional do indivíduo e não podem ser explicados por outros transtornos ou comorbidades.

O TDAH pode ser classificado de diferentes formas: apresentação combinada (quando os sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade estão presentes), predominantemente desatento (quando os sintomas de desatenção predominam), ou predominantemente hiperativo/impulsivo (quando a hiperatividade/impulsividade é mais evidente).

A gravidade do transtorno pode variar de leve a grave, dependendo da intensidade dos sintomas e do impacto que causam na vida do indivíduo.

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Sintomas de TDAH em adultos

Os sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em adultos podem se manifestar de maneiras diferentes, mas ainda incluem características de desatenção e hiperatividade/impulsividade. Aqui está uma lista detalhada dos sintomas mais comuns observados em adultos:

Desatenção:

  1. Erros por descuido: Cometer erros frequentes em tarefas no trabalho, em casa ou em atividades cotidianas devido à falta de atenção aos detalhes.
  2. Dificuldade em manter o foco: Problemas em manter a atenção em atividades como leitura, reuniões ou conversas longas.
  3. Parece não escutar: Frequentemente parecer distraído ou “fora do ar” mesmo quando alguém fala diretamente com a pessoa.
  4. Dificuldade em seguir instruções: Iniciar tarefas e não completá-las, como começar um projeto no trabalho e não terminá-lo.
  5. Problemas de organização: Dificuldade em organizar tarefas e responsabilidades, levando a uma gestão de tempo ineficaz e a perda de prazos importantes.
  6. Evitação de tarefas que exigem esforço mental: Relutância em realizar tarefas que demandam concentração prolongada, como preenchimento de formulários ou elaboração de relatórios.
  7. Perda frequente de objetos: Perder itens essenciais como chaves, celular, carteira, documentos ou materiais de trabalho.
  8. Fácil distração: A pessoa se distrai facilmente com estímulos externos ou pensamentos não relacionados à tarefa.
  9. Esquecimento de atividades cotidianas: Esquecer compromissos diários, como pagar contas, retornar ligações ou seguir horários agendados.

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Hiperatividade/Impulsividade:

  1. Movimentos excessivos: Mexer as mãos, pés ou se contorcer na cadeira, especialmente em situações que exigem calma e concentração.
  2. Dificuldade em ficar parado: Sentir a necessidade de se levantar ou andar, mesmo em situações em que se espera que a pessoa fique sentada, como em reuniões ou eventos sociais.
  3. Inquietação: Sensação constante de agitação ou “motor ligado”, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade em relaxar ou permanecer tranquila por longos períodos.
  4. Falar excessivamente: Falar sem parar, interrompendo outras pessoas ou com dificuldade de controlar o impulso de falar durante conversas.
  5. Interrupção de outros: Interromper conversas ou atividades dos outros, ou até usar as coisas de outras pessoas sem permissão.
  6. Dificuldade em esperar a vez: Demonstrar impaciência em situações em que é necessário aguardar, como em filas ou esperando a vez em uma conversa.
  7. Fazer respostas impulsivas: Responder a perguntas antes de elas serem completadas, interrompendo o fluxo de uma conversa ou discussão.

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Outros sintomas adicionais:

  1. Dificuldade em lidar com mudanças: Adultos com TDAH podem ter dificuldade em lidar com mudanças inesperadas, seja em planos ou em situações cotidianas, o que pode gerar estresse ou sensação de perda de controle.
  2. Baixa autoestima: Sentimentos de inadequação ou inferioridade devido a dificuldades persistentes em cumprir tarefas ou manter organização, afetando a autoestima.
  3. Procrastinação crônica: Tendência a adiar tarefas, especialmente as que exigem concentração ou que são consideradas tediosas.
  4. Dificuldade em iniciar tarefas: Desafio em iniciar atividades, especialmente aquelas que exigem foco sustentado.
  5. Relação com vícios ou comportamentos impulsivos: O TDAH pode estar relacionado ao uso excessivo de substâncias, jogos ou outras atividades compulsivas, como uma forma de buscar estimulação ou minimizar frustrações.
  6. Problemas financeiros: Dificuldade em controlar gastos e administrar dinheiro de forma eficaz, frequentemente impulsivos, levando a dificuldades financeiras.
  7. Dificuldade em priorizar tarefas: Tendência a não saber qual tarefa é mais importante, o que pode resultar em desorganização e ineficiência nas tarefas diárias.

Se você se identificou com esses sintomas e sente que o TDAH está afetando sua qualidade de vida, trabalho ou relacionamentos, é importante buscar apoio profissional.

Nossa equipe de psicólogos está pronta para ajudar você a entender e gerenciar o TDAH, oferecendo estratégias personalizadas para melhorar seu bem-estar e alcançar seus objetivos.

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Psicanalista Pode Diagnosticar TDAH?

A psicanálise é uma ciência distinta da psicologia, e seu processo de formação e diagnóstico segue uma abordagem própria.

Para se tornar um psicanalista, é necessário realizar uma formação específica em escolas dedicadas à psicanálise, que não ocorre nas faculdades de psicologia.

Algumas escolas de psicanálise exigem que o candidato tenha uma formação prévia em áreas como psicologia ou medicina, enquanto outras aceitam graduados em qualquer área, desde que cumpram os requisitos estabelecidos para a formação psicanalítica.

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Vale destacar que, embora a psicanálise seja uma abordagem independente, ela também é uma das correntes teóricas estudadas dentro da faculdade de psicologia.

Muitos psicólogos escolhem seguir a psicanálise como linha de atuação, incorporando seus conceitos e técnicas em sua prática clínica. No entanto, o psicólogo, ao se graduar, recebe uma formação abrangente que inclui diversas teorias psicológicas, não se limitando à psicanálise.

Em ambas as abordagens, a formação psicanalítica se baseia em um tripé essencial: estudos teóricos em seminários, supervisão clínica e análise pessoal.

Esse processo, embora intenso e abrangente, não segue as diretrizes diagnósticas do DSM-V ou da CID-11, que são amplamente utilizados pela psicologia e pela psiquiatria.

Em vez disso, a psicanálise adota um “diagnóstico diferencial”, que visa entender o paciente em sua complexidade emocional, social e psíquica, sem se prender às categorias classificatórias tradicionais.

Contudo, se o psicanalista for também médico psiquiatra ou psicólogo, ele poderá, dentro de seu campo de formação, aplicar diagnósticos como o de TDAH, uma vez que a medicina e a psicologia oferecem os instrumentos e a autorização necessários para tal avaliação. Nesses casos, o psicanalista possui o respaldo profissional para realizar o diagnóstico de TDAH, quando este for pertinente e relevante para o caso do paciente.

Já os psicanalistas formados em escolas que não exigem formação em medicina ou psicologia não têm autorização para realizar diagnósticos de TDAH, pois, como mencionamos, a psicanálise opera com uma abordagem clínica diferente.

Seu foco está mais na compreensão profunda do sujeito, e não na aplicação de diagnósticos psiquiátricos convencionais.

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O Papel do Psicanalista no Diagnóstico de TDAH

O papel do psicanalista no diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) vai além da simples observação dos sintomas típicos desse transtorno.

O psicanalista busca compreender o funcionamento psíquico do paciente e como os sintomas se manifestam dentro de uma dinâmica subjetiva, considerando a relação entre as estruturas psíquicas e as demandas da sociedade contemporânea.

O conceito de TDAH, frequentemente entendido como uma combinação de déficit de atenção e hiperatividade, surge dentro de uma normatização cultural, onde a “normalidade” é definida por uma série de padrões comportamentais que a sociedade espera.

A partir dessa perspectiva, é importante entender o que está sendo “transtornado” e o que significa ter um déficit ou um excesso, seja de atenção ou de atividade.

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A noção de “déficit” nos remete à ideia de que algo está faltando, enquanto o “excesso” sugere que há uma dificuldade em controlar ou equilibrar as ações e pensamentos.

Um aspecto central na psicanálise é perceber que esses sintomas podem não ser apenas um reflexo de uma incapacidade individual, mas também de um sintoma cultural, dado o contexto atual onde a atenção é uma mercadoria disputada incessantemente.

A sociedade moderna, com seu fluxo constante de informações, leva o sujeito a se sentir cada vez mais pressionado, o que pode resultar em um aumento do que parece ser hiperatividade, sem, de fato, ser uma característica essencial do indivíduo.

Ao abordar o TDAH, o psicanalista se interessa principalmente por entender os processos inconscientes que podem estar por trás desse comportamento, como uma forma de defesa ou fuga de algo mais profundo.

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Muitas vezes, a hiperatividade e a falta de atenção são manifestações de uma tentativa de evitar confrontar angústias ou emoções reprimidas. A pessoa que não consegue parar e se concentrar pode estar, na verdade, tentando escapar de um sofrimento psíquico que, se confrontado, traria uma angústia insuportável.

Dessa forma, o psicanalista observa não apenas os comportamentos manifestos, mas também investiga o movimento interno do paciente, que muitas vezes se expressa como uma necessidade de “preencher” continuamente a mente com estímulos, impedindo qualquer momento de reflexão ou silêncio interior. Essa dinâmica pode ser vista como uma estratégia para lidar com conflitos emocionais ou traumas não resolvidos.

Em termos clínicos, o psicanalista busca entender a subjetividade do paciente, considerando não apenas os aspectos fenomênicos do TDAH, mas também as questões mais profundas e estruturais, como o desenvolvimento do eu e as dinâmicas de narcisismo.

Esse olhar mais amplo permite que o diagnóstico não se limite a um simples rótulo, mas seja um ponto de partida para um trabalho terapêutico que vai além da normalização do comportamento.

Assim, a análise psicanalítica do TDAH permite que o paciente compreenda melhor seus próprios sintomas e os contextos que os geram, oferecendo uma abordagem mais humanizada e profunda para o tratamento.

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Diagnóstico do TDAH: Como Funciona?

O diagnóstico de TDAH feito por um psicólogo é como um trabalho de detetive, que busca entender de forma detalhada como uma pessoa pensa, sente e se comporta.

Para isso, o psicólogo utiliza um processo chamado avaliação psicológica, que é estruturado, técnico e científico. Vamos entender isso em passos simples:

Conversas Iniciais: Conhecendo a História

Tudo começa com a chamada anamnese. Nesse momento, o psicólogo faz perguntas sobre a vida da pessoa: infância, escola, trabalho, relacionamentos e os problemas que ela sente no dia a dia.

Essa etapa ajuda a montar um quadro geral sobre como a pessoa vive e os desafios que enfrenta. O psicólogo irá definir quantos atendimentos serão necessários para essa etapa.

Além de ouvir, o psicólogo também observa como a pessoa age durante as sessões. Por exemplo, se ela parece distraída, impaciente ou tem dificuldade para seguir o fluxo da conversa. Essa observação é registrada e usada como parte do estudo.

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Uso de Testes Psicológicos

Para complementar as informações, o psicólogo pode ou não aplicar testes específicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Esses testes avaliam aspectos como atenção, memória, controle dos impulsos e a capacidade de planejamento. Eles são como ferramentas que ajudam a medir o funcionamento da mente de forma objetiva.

Outras Fontes de Informação

Se necessário, o psicólogo também pode conversar com professores, familiares ou outros profissionais, como médicos. Além disso, pode usar relatórios de equipes multiprofissionais (como fonoaudiólogos ou neurologistas) para ter uma visão mais ampla.

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Análise Detalhada

Com todas essas informações em mãos, o psicólogo analisa os dados cuidadosamente para entender se os sintomas apresentados são compatíveis com o TDAH. Isso é importante porque alguns comportamentos podem ser confundidos com outros problemas, como ansiedade ou dificuldade de aprendizado.

Devolutiva

Por fim, o psicólogo reúne todas as descobertas e explica os resultados de forma clara e acessível à pessoa e, se necessário, à família. Ele também pode sugerir caminhos de tratamento, como terapia ou encaminhamento para um médico, caso haja necessidade de avaliar uso de medicação.

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Quando Procurar um Psicanalista para TDAH?

Aqui estão alguns momentos e sinais em que procurar um psicólogo psicanalista pode ser fundamental para o manejo do TDAH:

Dificuldades no Desempenho Acadêmico ou Profissional

Quando o indivíduo, seja criança ou adulto, apresenta dificuldades constantes de concentração, organização e acompanhamento de tarefas, pode ser um indicativo de que o TDAH está impactando negativamente sua vida acadêmica ou profissional.

No caso das crianças, isso pode se manifestar em notas baixas, esquecimento frequente de deveres de casa ou dificuldade em concluir tarefas escolares.

Já os adultos podem sentir que não conseguem acompanhar a carga de trabalho ou têm problemas em manter a atenção durante reuniões ou atividades profissionais.

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Comportamentos Impulsivos e Decisões Precipitadas

A impulsividade, um sintoma central do TDAH, pode se traduzir em comportamentos impetuosos, como tomar decisões rápidas sem pensar nas consequências, interromper os outros em conversas ou se envolver em atividades de risco.

Se esses comportamentos estiverem causando problemas em suas relações pessoais ou profissionais, é um sinal de que o acompanhamento psicológico pode ser necessário.

Baixa Autoestima e Sentimentos de Frustração

Muitas pessoas com TDAH lutam com uma sensação constante de frustração, principalmente por não conseguirem realizar as tarefas da forma que gostariam.

Isso pode levar a sentimentos de inadequação ou baixa autoestima. Se esses sentimentos persistirem, afetando a saúde emocional, buscar a ajuda de um psicólogo psicanalista é essencial para aprender estratégias de enfrentamento e melhorar a autoconfiança.

Leia também: Por que é tão difícil terminar um relacionamento de anos: razões, desafios e apoio psicológico

Problemas de Relacionamento Interpessoal

O TDAH pode prejudicar a capacidade de manter relacionamentos saudáveis, seja por distração, impulsividade ou falta de organização.

Isso pode afetar amizades, relacionamentos amorosos e relações familiares. Se alguém percebe que as dificuldades associadas ao TDAH estão gerando conflitos frequentes, buscar um psicólogo psicanalista pode ser crucial para entender os padrões de comportamento e aprender formas de melhorar a interação social.

Sintomas Persistentes Apesar de Mudanças de Estilo de Vida

Mudar hábitos de vida, como melhorar a alimentação, o sono e o exercício físico, pode ajudar no controle do TDAH em alguns casos. No entanto, se os sintomas persistirem mesmo com essas mudanças, o tratamento psicológico torna-se ainda mais importante.

O psicólogo psicanalista pode ajudar a diagnosticar adequadamente o transtorno e recomendar intervenções específicas para o manejo dos sintomas.

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Desafios Emocionais Relacionados ao TDAH

Além dos sintomas clássicos, o TDAH pode ser acompanhado de dificuldades emocionais, como ansiedade, depressão ou alterações de humor.

Se um indivíduo começar a experienciar esses problemas emocionais, o psicólogo psicanalista pode ser fundamental para lidar com esses sintomas associados, além de oferecer habilidades emocionais mais saudáveis.

Preocupações com o Diagnóstico

Se houver suspeitas de TDAH, mas o diagnóstico ainda não foi confirmado, é aconselhável procurar um psicólogo psicanalista especializado.

O diagnóstico correto é essencial para a escolha do tratamento adequado. O psicólogo, nesse caso, pode fazer uma avaliação completa e ajudar a esclarecer o diagnóstico.

Falta de Habilidades de Autorregulação

Indivíduos com TDAH frequentemente têm dificuldades em autorregular seus comportamentos, emoções e impulsos.

Isso pode se manifestar em explosões emocionais, dificuldade em controlar a frustração ou na incapacidade de seguir rotinas. A falta de habilidades de autorregulação pode afetar a vida pessoal e profissional, tornando o acompanhamento psicológico essencial para aprender a desenvolver estratégias para gerenciar essas reações.

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Dificuldades em Manter a Motivação

Pessoas com TDAH podem ter uma falta crônica de motivação para iniciar ou concluir tarefas, especialmente se estas forem consideradas pouco estimulantes ou monótonas.

Esse padrão pode levar a procrastinação extrema, o que afeta a produtividade e o cumprimento de responsabilidades. Um psicólogo psicanalista pode ajudar a identificar formas de aumentar a motivação intrínseca, como o uso de metas curtas e recompensas.

Sentimentos de Isolamento Social

O TDAH pode dificultar a formação e manutenção de amizades ou a participação em atividades sociais. Isso pode ocorrer devido à dificuldade em prestar atenção em conversas, impulsividade ou desorganização. Sentir-se isolado socialmente pode gerar sentimentos de solidão e, em casos mais graves, depressão.

O psicólogo psicanalista pode ajudar a melhorar habilidades sociais e a lidar com o isolamento.

Comorbidades Associadas

É importante notar que o TDAH raramente ocorre isoladamente; ele pode ser acompanhado de outras condições, como transtornos de ansiedade, depressão, transtornos de aprendizagem ou problemas de comportamento.

Quando essas comorbidades estão presentes, o tratamento psicológico torna-se ainda mais fundamental para tratar o TDAH para lidar com os múltiplos aspectos que afetam o indivíduo.

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Dificuldades no Controle do Impulso Financeiro

Embora o foco do TDAH seja muitas vezes no comportamento em geral, algumas pessoas com TDAH podem enfrentar desafios específicos no controle de impulsos financeiros, como gastos excessivos, falta de planejamento financeiro e decisões impulsivas em compras.

Isso pode causar sérios problemas financeiros, que podem ser tratados de forma eficaz com a orientação de um psicólogo psicanalista.

Histórico Familiar de TDAH

Se houver um histórico familiar de TDAH, isso pode aumentar a probabilidade de diagnóstico e a necessidade de tratamento psicológico.

Muitas vezes, familiares podem identificar padrões de comportamento que são indicativos da condição, como dificuldades contínuas de organização ou foco.

Nesse caso, procurar ajuda psicológica cedo pode resultar em estratégias de manejo mais eficazes.

Mudanças de Vida Significativas

Mudanças grandes e estressantes na vida, como um novo emprego, separação ou mudanças de rotina, podem agravar os sintomas do TDAH.

Se um indivíduo perceber que suas dificuldades de atenção e organização se intensificaram após uma mudança significativa, é o momento certo para buscar ajuda psicológica. A adaptação a novos cenários pode ser desafiadora para quem tem TDAH, mas o apoio psicológico pode facilitar esse processo.

Perda de Foco ao Longo da Tarefa

Indivíduos com TDAH frequentemente começam tarefas com entusiasmo, mas perdem rapidamente o foco, especialmente quando as atividades se tornam repetitivas ou menos estimulantes.

Isso ocorre porque o cérebro dessas pessoas tem dificuldade em manter a atenção em uma única tarefa por longos períodos. Essa falta de persistência resulta em tarefas inacabadas e uma sensação de que não conseguem avançar.

Desorganização e Falta de Planejamento

Uma característica comum do TDAH é a desorganização. Isso pode se manifestar na incapacidade de planejar corretamente as etapas de uma tarefa, o que leva à perda de prazos, à sobrecarga de trabalho e à dificuldade em visualizar os próximos passos. Sem um planejamento claro, é fácil para quem tem TDAH se perder nas tarefas, tornando difícil completá-las.

Sensação de Sobrecarga

Pessoas com TDAH podem sentir-se facilmente sobrecarregadas por um grande número de tarefas a serem feitas, mesmo que essas tarefas não sejam particularmente difíceis.

Essa sensação de sobrecarga pode causar paralisia e procrastinação, já que o indivíduo pode se sentir incapaz de dar conta de tudo de uma vez. Isso impede que eles completem tarefas que parecem intransponíveis.

Perfeccionismo e Medo de Erro

Embora menos comum, algumas pessoas com TDAH apresentam um comportamento perfeccionista, no qual se sentem incapazes de terminar uma tarefa porque não acreditam que ela está “boa o suficiente”.

Esse medo de falhar ou de não conseguir realizar a tarefa de maneira perfeita pode levar à procrastinação, já que o indivíduo evita completar a tarefa por receio de não atender às suas próprias expectativas.

Falta de Recompensas Imediatas

Uma das dificuldades do TDAH está em se engajar em atividades que não ofereçam recompensas imediatas ou estímulos constantes.

Tarefas longas e sem recompensas rápidas podem ser particularmente desafiadoras, pois o cérebro do indivíduo com TDAH não recebe as “compensações” necessárias para manter o foco. Como resultado, eles começam a tarefa, mas não conseguem completar, pois o processo é longo e sem recompensas imediatas.

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Procrastinação

A procrastinação crônica é um dos maiores desafios para pessoas com TDAH. Muitas vezes, as tarefas são adiadas até o último minuto, pois o indivíduo tem dificuldade em começar ou concluir atividades.

Isso ocorre devido a um ciclo de evitação das tarefas que exigem concentração, organização e planejamento, já que o cérebro de quem tem TDAH muitas vezes prioriza estímulos imediatos, como distrações.

Se você está enfrentando dificuldades em concluir tarefas, sentindo-se sobrecarregado ou perdendo o foco constantemente, não deixe que o TDAH controle sua vida.

Nossa equipe de psicólogos e psicanalistas está pronta para ajudar você a desenvolver estratégias eficazes e a melhorar a sua qualidade de vida. Clique no link agora e comece seu tratamento conosco. Juntos, podemos encontrar a melhor abordagem para você superar os desafios do TDAH e alcançar seus objetivos.

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Qual o melhor tratamento para o TDAH?

Viver com TDAH não é fácil. O transtorno pode afetar profundamente diversas áreas da vida, como o trabalho, os estudos e os relacionamentos.

Muitas pessoas com TDAH enfrentam ansiedade constante, sensação de inquietação, problemas em manter o foco e, muitas vezes, acabam se sentindo frustradas, desmotivadas e com baixa autoestima.

Se você se identifica com essa realidade, saiba que a terapia psicanalítica pode ser a chave para transformar sua experiência.

Como a Terapia Psicanalítica Pode Ajudar?

A terapia psicanalítica vai além de simplesmente tratar os sintomas. Ela permite que você compreenda profundamente a raiz dos seus comportamentos e sentimentos.

Muitas vezes, as dificuldades de atenção e impulsividade estão ligadas a experiências passadas ou dinâmicas emocionais não resolvidas.

A psicanálise ajuda a identificar esses padrões, oferecendo uma nova perspectiva sobre suas reações diante dos desafios diários.

Além disso, a psicanálise é eficaz para lidar com as questões emocionais que surgem com o TDAH, como a ansiedade e a depressão.

Ela oferece um espaço para você trabalhar a sua autoestima e aprender a lidar com os sentimentos de inadequação que surgem devido à frustração e ao fracasso.

Essa abordagem pode transformar a forma como você se vê, ajudando a criar uma visão mais positiva e equilibrada de si mesmo(a).

Se você já experimentou momentos de “hiperfoco”, em que se sente profundamente absorvido por uma tarefa, mas também se perde em outras atividades, a terapia pode ajudá-lo a entender essa característica e a usá-la a seu favor.

A psicanálise permite que você compreenda essa instabilidade da atenção e aprenda a equilibrar os momentos de intensa concentração com os períodos em que o foco é mais difícil de alcançar.

O TDAH também pode impactar seus relacionamentos interpessoais. A impulsividade, a falta de foco e a sensação de estar sempre “desconectado” podem gerar conflitos.

A terapia psicanalítica oferece a oportunidade de compreender seus padrões emocionais e comportamentais, melhorando sua comunicação e aumentando sua capacidade de se conectar de forma mais saudável com as pessoas ao seu redor.

A terapia psicanalítica oferece uma abordagem única para transformar sua vida com TDAH. Se você está pronto para se entender melhor, lidar com a ansiedade e melhorar seus relacionamentos, clique no link abaixo e agende agora a avaliação prévia para atendimento.

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Psicóloga Lorena SáPsicóloga

Lorena Sá, psicóloga clínica e fundadora do site tríplicepsicanalitico.com, destaca-se por sua atuação na área da psicologia, oferecendo informações e suporte por meio de seu trabalho clínico e plataforma online.

Referências:

Jorge, M. A.C. (2020, mar.). TDAH: transtorno ou sintoma?. Resenha do livro Todos hiperativos? A inacreditável epidemia dos transtornos de atenção. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 23(1), 157-160.

Rosa, Miriam Izolina Padoin Dalla; Rocha, Geovane dos Santos da. Estudo psicanalítico sobre Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade (TDAH) na infância. Cadernos de Psicanálise, 42(43), 00-00. (2020).

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

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